O Brasil vive uma transformação demográfica acelerada — a população idosa cresce mais rápido do que nunca. Mas, entre os mais de 33 milhões de brasileiros com mais de 60 anos, há um grupo que enfrenta barreiras ainda mais profundas: as pessoas LGBT+.
Em reportagem da Radis Fiocruz, o tema do envelhecimento com equidade ganha destaque ao evidenciar como solidão, estigma, violência e a falta de acesso à saúde afetam de forma desproporcional a população LGBT+ idosa. A matéria reforça que o envelhecimento não é uma experiência homogênea — ele reflete desigualdades históricas e estruturais.
“Para as pessoas LGBT+, o envelhecimento é acompanhado de desafios específicos”, destaca o texto. “Solidão, estigma e barreiras no acesso à saúde são parte da realidade de quem envelhece fora dos padrões heteronormativos.”
A publicação lembra que o tema esteve em pauta durante a Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo, realizada em 22 de junho, e faz parte do movimento #JunhoVioleta, que propõe reflexões sobre o enfrentamento da violência contra pessoas idosas.
A reportagem da Radis, assinada por Adriano De Lavor, traz histórias reais e entrevistas com especialistas que discutem como o SUS pode avançar na acolhida e no cuidado integral da população LGBT+ idosa. As fotos da matéria fazem parte da exposição “O mais profundo é a pele – Envelhecer LGBT+”, do fotógrafo Rafael Medina, em cartaz no Museu da Diversidade Sexual, em São Paulo.