Ação conjunta
DANONE e ILC-BR
para apoiar o cuidado
do maior patrimônio
da nossa história:
as pessoas idosas!
Nos últimos anos tem ocorrido uma grande expansão da literatura sobre o idadismo, sua escala, seu impacto e seu enfrentamento, em
diferentes contextos (saúde, trabalho etc.). Nesta página encontram-se amostras dessa literatura: artigos de revisão, estudos empíricos,
manuais, livros e publicações em portais especializados. Algumas dicas acompanham link para download.
Título: Interventions to Reduce Ageism Against Older Adults: A Systematic Review and Meta-Analysis
https://doi.org/10.2105/AJPH.2019.305123
Ano de Publicação: 2019 – Acesso Aberto
Objetivos: Avaliar os efeitos relativos de 3 tipos de intervenção projetados para reduzir o idadismo entre jovens e adultos – educação, contato intergeracional e combinação entre educação e contato intergeracional — por meio de uma revisão sistemática e meta-análise.
Resultados/Conclusões: Principais resultados: intervenções abordando o idadismo demonstraram um efeito fortemente significativo nas atitudes, mas nenhum efeito significativo sobre a ansiedade ou em intervenções com idosos. A combinação de intervenções de educação e contato intergeracional mostrou melhores efeitos nas atitudes. Foram encontrados efeitos mais fortes para grupos de mulheres, de adolescentes e de jovens adultos. Conclusões: as intervenções estão associadas a substancial redução do idadismo e devem ser parte de uma estratégia internacional para melhorar a percepção sobre as pessoas idosas e o processo de envelhecimento.
Título: Determinants of Ageism against Older Adults: A Systematic Review
https://doi.org/10.3390/ijerph17072560
Ano de Publicação: 2020 – Acesso Aberto
Objetivos: Identificar os principais determinantes do idadismo contra pessoas idosas por meio de uma revisão sistemática de estudos empíricos publicados em um período de mais de 40 anos (1970–2017).
Resultados/Conclusões: * idadismo dirigido a outros:
– determinantes em nível intrapessoal/individual (mais focados): destaque para a ansiedade relacionada ao envelhecimento e o medo de morte. Traços de personalidade específicos (ex: consciência e afabilidade) e fatores psicológicos individuais (ex: grau pessoal de orientação sobre o coletivo) podem mitigar o idadismo contra pessoas idosas;
– determinantes em níveis interpessoal e intergrupal: o contato com pessoas idosas parece ser o determinante mais importante, mas apenas proporciona sua redução se for um contato de qualidade e conforme a importância de como os indivíduos idosos são apresentados (somos menos propensos a criar estereótipos de indivíduos idosos dos quais temos uma imagem positiva);
– determinantes institucionais e culturais: disponibilidade de recursos na sociedade e percentual de idosos no país.
* idadismo autodirigido:
– determinantes intrapessoais (únicos exaustivamente explorados): apenas a saúde mental e física dos indivíduos apresentou uma associação robusta.
Título: Global reach of ageism on older persons’ health: A systematic review
https://doi.org/10.1371/journal.pone.0220857
Ano de Publicação: 2020 – Acesso Aberto
Objetivos: Investigar o impacto negativo do idadismo, tanto no nível estrutural (no qual as instituições sociais reforçam o preconceito sistemático contra as pessoas idosas) quanto no nível individual (no qual as pessoas idosas absorvem de sua cultura as visões negativas do envelhecimento), na saúde das pessoas idosas em termos de geografia, desdobramentos na saúde e tempo.
Resultados/Conclusões: O idadismo levou a desdobramentos na saúde significativamente piores em 95,5% dos estudos. Os estudos relataram efeitos do idadismo em todos os 45 países, 11 domínios de saúde e 25 anos estudados, com a prevalência de achados significativos aumentando ao longo do tempo. Uma maior prevalência de achados significativos da associação idadismo-saúde foi encontrada em países menos desenvolvidos do que em países mais desenvolvidos. As pessoas mais velhas que eram menos instruídas eram particularmente propensas a experimentar efeitos adversos à saúde relativos ao idadismo. A análise revelou que o impacto prejudicial do idadismo sobre a saúde das pessoas idosas têm ocorrido simultaneamente em nível estrutural e individual nos cinco continentes.
Título: A systematic review of existing ageism scales
https://doi.org/10.1016/j.arr.2019.100919
Ano de Publicação: 2019 – Acesso Aberto
Objetivos: Identificar as escalas de idadismo disponíveis e avaliar seu escopo e propriedades psicométricas.
Resultados/Conclusões: Apenas uma escala, “Expectations Regarding Aging”, atendeu aos requisitos mínimos para validação psicométrica. Ainda assim, esta escala avalia apenas a dimensão “estereótipo” do idadismo, deixando de avaliar as dimensões do preconceito e discriminação. Destaca-se a necessidade de desenvolver e validar uma escala que leve em conta a natureza multidimensional do idadismo. Ter uma escala que possa medir com precisão a prevalência do idadismo é fundamental em tempos de envelhecimento rápido da população, em que a magnitude desse fenômeno pode estar aumentando.
Título: Implicit attitudes toward the elderly among health professionals and undergraduate students in the health field: a systematic review
https://doi.org/10.1590/2237-6089-2018-0108
Ano de Publicação: 2019 – Acesso Aberto
Objetivos: Realizar uma revisão sistemática de artigos publicados que avaliam atitudes implícitas em relação ao idoso de profissionais de saúde e estudantes de cursos de graduação da área da saúde.
Resultados/Conclusões: As atitudes negativas em relação ao público idoso estão implicitamente presentes entre os profissionais e estudantes da área da saúde. Os homens têm menos preferência pelo público idoso do que as mulheres, e os profissionais de saúde têm atitudes mais negativas do que os estudantes. Atividades envolvendo esses profissionais/estudantes e idosos podem levar à redução de atitudes negativas implícitas e talvez até despertar o interesse em trabalhar com essa população.
Título: Ageismo contra idosos no contexto da pandemia da COVID-19: uma revisão integrativa
Ano de Publicação: 2021 – Acesso Aberto
Objetivos: Descrever os principais resultados de estudos sobre preconceito, estereotipia e discriminação relacionados à idade (ageismo) no contexto da pandemia da COVID-19.
Resultados/Conclusões: A maioria das publicações indicam que o ageismo sempre esteve presente, mas tornou-se mais evidente durante a pandemia da COVID-19 como forma de discriminação contra pessoas idosas. Os discursos “ageistas” podem causar impactos sociais e psicológicos negativos em sua vida. Faz-se necessário aumentar os esforços para a redução do ageismo, bem como a difusão de informações sobre essa prática tão prejudicial. Observa-se a importância do desenvolvimento de políticas públicas e estudos científicos envolvendo o tema a fim de promover a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, com solidariedade intergeracional e respeito aos direitos e a vida das pessoas idosas.
Título: Ageísmo: uma revisão integrativa da literatura em língua portuguesa
http://dx.doi.org/10.18316/rcd.v13i29.8115
Ano de Publicação: 2021 – Acesso Aberto
Objetivos: Analisar como a academia nacional tem explorado o fenômeno ageísmo, com vistas a identificar tendências e lacunas na produção científica brasileira sobre o assunto.
Resultados/Conclusões: O tema ainda é pouco estudado em língua portuguesa e no Brasil, notadamente em Administração, sendo, portanto, necessária a realização de mais estudos, preferencialmente empíricos, que abordem facetas sobre este importante fenômeno, permitindo sua melhor compreensão e o desenvolvimento de ações que visem combater tal preconceito.
Título: El edadismo y la dignidad de las personas mayores en la sanidad: aspectos bioéticos
http://riull.ull.es/xmlui/handle/915/23518
Ano de Publicação: 2020 – Acesso Aberto
Objetivos: Analisar e descrever o processo discriminatório contra pessoas idosas no domínio da saúde; analisar a legislação incidente e analisar os conflitos éticos nas práticas idadistas no tratamento médico de pessoas idosas.
Resultados/Conclusões: A discriminação etária em relação à pessoa idosa e suas causas estão relacionadas à influência cultural produzida por crenças preconceituosas em relação a esse grupo que são transmitidas entre gerações, influenciando não só a sociedade em geral, mas também a autopercepção das pessoas. Reflete-se também como o idadismo passa a influenciar o campo da atenção à saúde desse grupo, sendo discriminado em diferentes cenários, como o acesso a tratamentos oncológicos curativos, tratamentos cardiológicos, ensaios clínicos e a percepção discriminatória dos profissionais de saúde. Além disso, a atual pandemia de COVID-19 revelou mais uma vez essa discriminação de idade no acesso de pessoas idosas às unidades de terapia intensiva.
Título: Enfermedad por coronavirus 2019 (COVID-19) y edadismo – revisión narrativa de la literatura
https://dx.doi.org/10.1016%2Fj.regg.2020.08.002
Ano de Publicação: 2021 – Acesso Aberto
Objetivos: Analisar atitudes idadistas, bem como as respostas a elas, produzidas durante a pandemia de COVID-19.
Resultados/Conclusões: Os estudos destacaram o sentido cívico e social das pessoas idosas, sua capacidade de ajudar a comunidade, apesar do risco de infecção. Essa atitude contrastou com sua vulnerabilidade à doença e atitudes idadistas. Intervenções específicas são necessárias para apoiar as pessoas idosas durante a pandemia, garantindo suporte financeiro, proteção no ambiente residencial, acesso à informação e rompendo as barreiras de acesso aos serviços de saúde. Da mesma forma, a idade cronológica não deve ser um critério independente para a tomada de decisões clínicas.
Título: O cenário do mercado de trabalho para idosos e a violência sofrida
https://doi.org/10.1590/1981-22562020024.210022
Ano de Publicação: 2021 – Acesso Aberto
Objetivos: Analisar sistematicamente as publicações referentes ao cenário do mercado de trabalho para idosos e às situações de violência enfrentadas pelos idosos ativos.
Resultados/Conclusões: Os estudos evidenciaram que os idosos encontram dificuldades de se manterem no mercado de trabalho pelas inadequações do local de trabalho e pela condição de saúde do idoso. Por outro lado, existem iniciativas governamentais que visam melhorar as condições de trabalho dos longevos, sendo a presença do idoso benéfica para sua saúde e também para o mercado. Em relação à violência sofrida no trabalho, os estudos são escassos, e os existentes destacam as dificuldades de entrada e permanência dos longevos no mercado em detrimento do idadismo e dos estereótipos ligados ao envelhecimento. Finalmente, com o envelhecimento da população considera-se importante pensar políticas públicas que proporcionem ao idoso condições adequadas de se manter ativo com a proteção de sua saúde e qualidade de vida.
Título: Ageism in the Fitness and Health Industry: A Review of the Literature
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/32759410/
Ano de Publicação: 2021 – Sem Acesso Aberto
Objetivos: Compreender como os estereótipos relacionados à idade e às capacidades físicas das pessoas idosas influenciam sua capacidade de praticar atividade física regular
Resultados/Conclusões: Estereótipos relacionados à idade na área de condicionamento físico e saúde impedem pessoas idosas de praticar atividades físicas ativamente, bem como diminuem sua qualidade de vida.
Título: Ageism: a social determinant of health that has come of age
Periódico: The Lancet
Ano de publicação: 2021 – Acesso Aberto
Título: The Global Campaign to Combat Ageism calls on us to act together
Periódico: Nature Ageing
Ano de publicação: 2021 – Sem Acesso Aberto
Título: Ageism, Healthy Life Expectancy and Population Ageing: How Are They Related?
Periódico: International Journal of Environmental Research and Public Health
Ano de publicação: 2020 – Acesso Aberto
Título: Ageism Amplifies Cost and Prevalence of Health Conditions
Periódico: The Gerontologist
Ano de publicação: 2020 – Acesso Aberto
Título: Ageísmo institucionalizado: uma revisão teórica
Periódico: Revista Kairós-Gerontologia
Ano de publicação: 2018 – Acesso Aberto
Título: Além das equipes intergeracionais: possibilidades de estudos sobre ageismo
Periódico: REAd – Revista Eletrônica de Administração
Ano de publicação: 2021 – Acesso Aberto
Título: Workers age 50 and over in the Brazilian labor market: is there ageism?
Periódico: Revista de Gestão
Ano de publicação: 2019 – Acesso Aberto
Título: Discursos sobre os idosos, desigualdade social e os efeitos das medidas de distanciamento social em tempos de covid-19
Periódico: Saúde e Sociedade
Ano de publicação: 2021 – Acesso Aberto
Título: Ageísmo como fenómeno sociocultural invisible que afecta y excluye el cuidado
de personas mayores
Periódico: Acta bioethica
Ano de publicação: 2021 – Acesso Aberto
Título: Edadismo: un reto para la enfermería
Periódico: Revista de Enfermería del Instituto Mexicano del Seguro Social
Ano de publicação: 2021 – Acesso Aberto
Título: Covid-19 e ageísmo: avaliação ética da distribuição de recursos em saúde
Periódico: Revista Bioética
Ano de publicação: 2021 – Acesso Aberto
Título: Combating Ageism, Mentalism and Ableism: It’s time for a United Nations Convention on the Human Rights of Older Persons
Periódico: The American Journal of Geriatric Psychiatry
Ano de publicação: 2021 – Sem Acesso Aberto
Livro: This Chair Rocks: A Manifiesto Against Ageism
Autoria: Ashton Applewhite
Ano de publicação: 2019 – Sem Acesso Aberto
Livro: Idadismo, um mal universal pouco percebido
Autoria: Egidio Lima Dórea
Ano de publicação: 2020 – Sem Acesso Aberto
Livro: Etarismo, um novo nome para um velho preconceito
Autoria: Fran Winandy
Ano de publicação: 2021 – Sem Acesso Aberto
Livro: Contemporary Perspectives on Ageism
Editores: Liat Ayalon, Clemens Tesch-Römer
Ano de publicação: 2018 – Acesso Aberto
Capítulo: Successful Aging, Ageism, and the Maintenance of Age and Gender Relations
Autoria: Toni Calasanti e Neal King
Livro: Successful Aging as a Contemporary Obsession
Ano de publicação: 2017 – Sem Acesso Aberto
Capítulo: Aging Out: Ageism, Heterosexism, and Racism among Aging African American Lesbians and Gay Men.
Autoria: Imani Woody
Livro: Successful Aging as a Contemporary Obsession
Ano de publicação: 2017 – Sem Acesso Aberto
Manual: Guia de boas práticas de combate ao etarismo
Autoria: Movimento Atualiza
Ano de publicação: 2022 – Acesso Aberto
Manual: Glossário coletivo de enfrentamento ao idadismo
Organizador: Longevida – Consultoria na área do envelhecimento
Ano de publicação: 2021 – Acesso Aberto
Relatório: Combating ageism in the world of work
Autoria: United Nations Economic Commission for Europe
Ano de publicação: 2019 – Acesso Aberto
Manual: Guía básica para comunicar sin edadismo
Autoria: GeroActivismo
Ano de publicação: 2021 – Acesso Aberto
Título: La clave para combatir la soledad y el edadismo
Data de Publicação: Março/2020 – Acesso Aberto
Título: Las medidas de control del coronavirus aumentan el edadismo en todo el mundo
Data de Publicação: Julho/2020 – Acesso Aberto
Título: Así se sienten las personas mayores, a pesar del edadismo
Data de Publicação: Outubro/2020 – Acesso Aberto
Título: Por una sanidad pública, universal y libre de “edadismo”
Data de Publicação: Fevereiro/2021 – Acesso Aberto
Título: #StopEdadismo, “Cuando la edad no es un problema”
Data de Publicação: Abril/2021 – Acesso Aberto
Título: El edadismo es hoy más común que el racismo o el sexismo
Data de Publicação: Junho/2019 – Acesso Aberto
Título: Edadismo: la discriminación por la edad
Data de Publicação: Julho/2019 – Acesso Aberto
Título: Discriminación por Edad – Guía Completa | 2021
Data de Publicação: 2021 – Acesso Aberto
Título: Edadismo: Un nuevo nombre para un viejo estigma
Data de Publicação: Junho/2021 – Acesso Aberto
Título: Idadismo, o preconceito que afeta metade da população
Data de Publicação: Outubro/2021 – Acesso Aberto
Título: Guia para não sermos etaristas em nossas comunicações
Data de Publicação: Janeiro/2022 – Acesso Aberto
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Título: “SOU VELHO, NÃO IDIOTA!”
Acesso Aberto
Título: O ageísmo e os memes da rainha
Data de Publicação: Fevereiro/2021 – Acesso Aberto
Título: Idadismo e sistema de saúde
Acesso Aberto
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Título: Idadismo: um mal universal pouco percebido
Acesso Aberto
Título: Etarismo na saúde e na assistência médica
Data de Publicação: Abril/2022 – Acesso Aberto
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Título: Etarismo: o impacto na vida do idoso e como melhorar
Data de Publicação: Agosto/2021 – Acesso Aberto
Título: Como NÃO utilizar as redes sociais para combater o idadismo
Data de Publicação: Julho/2021 – Acesso Aberto
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Título: Etarismo na Inteligência Artificial
Data de Publicação: Abril/2022 – Acesso Aberto
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Título: Ageísmo, o mal do século: repercussões psicológicas
Data de Publicação: Outubro/2020 – Acesso Aberto
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Título: Idadismo é envelhecer sofrendo preconceitos sociais
Data de Publicação: Fevereiro/2017 – Acesso Aberto
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Título: Idadismo: quando a idade não é bem vista
Data de Publicação: Junho/2019 – Acesso Aberto
Título: Não ao ‘ageísmo’: no Brasil e no mundo, idosos usam TikTok para quebrar tabus
Data de Publicação: Maio/2022 – Acesso Aberto
Título: Como combater o idadismo nas empresas?
Data de Publicação: Outubro/2021 – Acesso Aberto
Título: Pandemia de coronavírus evidencia ‘velhofobia’ no Brasil, diz antropóloga
Data de Publicação: Maio/2020 – Acesso Aberto
Título: Década do Envelhecimento Saudável
Data de Publicação: Outubro/2020 – Acesso Aberto